Leia aqui a parte II
Rama era uma indiana que morava por ali havia alguns anos. Começou lavando roupas para Madame Gerrasuý e quando o Dr. Gerrassuý veio a falecer, foi convidada pela viúva a ajudá-la na pequena, mas afamada tabacaria que o marido a deixara.
Era nova, na aurora de seus 20 anos e sem ambições maiores do que ser a madame de seu próprio doutor assim como a refinada Madame Gerrasuý.
Gardi, nosso primoroso tabagista, frequentava a pequena tabacaria em que trabalhava Rama e, das diversas vezes que ia comprar seu fumo - e com mais frequência seus cinzeiros, gastavam mais do que meia hora conversando sobre tabaco, alegria e o quanto Rama não se importaria em lavar os cinzeiros de seu marido, caso o tivesse. E Gardi retornava a sonhar, acordado e dormindo, com Rama. Vai ver associava a moça ao cheiro do tabaco.
Junnelle por sua vez, não estava satisfeita com a ausência do marido, principalmente pelo evento em que Gardi passou 2 horas explicando o que raios era rama, palavra que ele repetiu dormindo e que ela ouviu.
Junnelle era geniosa e não gostava de pensar estar sendo enganada, aliás, Junnelle não gostava de muita coisa.
Era uma pessoa meio perturbada...
(continua)
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