sábado, 4 de setembro de 2010

A vida é cega - Parte V - Na boca do covil.

Leia aqui a parte IV


“E não bastasse o sofrimento dos anjos, ainda lhe pediam o sangue dos inocentes cordeiros e como um demônio que suga a alma de um pacato, devora-lhes jorrando o sangue pela areia grossa.”

Trecho de ‘Justicar blood – O incremento da dor’; HUNTER, Jack; 2009; sem editora.
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Em outro momento Martina não teria sido pega tão facilmente, pois apesar de sua frágil figura que  - ignorando seus 36 anos, lhe dava o aspecto de uma garota de não mais que 18, ela foi treinada por Jack Hunter, assim como o próprio ogro Bana.

Como que acordando aos poucos do transe induzido pelo golpe de Jack Bana, Martina logo percebeu que não poderia demonstrar sua recente lucidez sob o risco de ser novamente desacordada, ao invés disso entreabriu  levemene as pestanas, minimamente necessário para registrar referências dos caminho que faziam. 

Sua mente arquiteta já iniciara um plano de escape e dominação daquele ser asqueroso.

Bana reflete: Jack Hunter deveria estar aqui para ver sua princesa ser carregada por seu ex-discípulo, ex porque ele me escurraçou do treinamento por fazer negócio com mercadores orientais pra tráfico de ópio.

Jack Hunter ainda teria o perdoado e mais algumas outras coisas, porém a tolerância de Hunter pareceu ter despertado em Bana um certo rancor que se tornou um ódio de eras.

Chegam a porta de um casarão velho e Bana abre com um chute o portão de ferro enferrujado que rangia como cabras estridentes.


Martina treme pois conhecia aquela casa e os pensamentos que a remetiam não eram nada reconfortantes...



Continua.

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