quinta-feira, 27 de maio de 2010

As fontes de Gardaetius - Parte III







Leia aqui a parte II


Rama era uma indiana que morava por ali havia alguns anos. Começou lavando roupas para Madame Gerrasuý e quando o Dr. Gerrassuý veio a falecer, foi convidada pela viúva a ajudá-la na pequena, mas afamada tabacaria que o marido a deixara.

Era nova, na aurora de seus 20 anos e sem ambições maiores do que ser a madame de seu próprio doutor assim como a refinada Madame Gerrasuý.

Gardi, nosso primoroso tabagista, frequentava a pequena tabacaria em que trabalhava Rama e, das diversas vezes que ia comprar seu fumo - e com mais frequência seus cinzeiros, gastavam mais do que meia hora conversando sobre tabaco, alegria e o quanto Rama não se importaria em lavar os cinzeiros de seu marido, caso o tivesse. E Gardi retornava a sonhar, acordado e dormindo, com Rama. Vai ver associava a moça ao cheiro do tabaco.

Junnelle por sua vez, não estava satisfeita com a ausência do marido, principalmente pelo evento em que Gardi passou 2 horas explicando o que raios era rama, palavra que ele repetiu dormindo e que ela ouviu.

Junnelle era geniosa e não gostava de pensar estar sendo enganada, aliás, Junnelle não gostava de muita coisa.
Era uma pessoa meio perturbada...

(continua)

A vida é cega - Parte IV - A espera.








 se não bastasse o bater de dentes irritantes dos espancados, ainda restava o cheiro fétido da carne em decomposição. Não havia dúvidas, somente a primeira batalha da guerra começara para os malditos..."

Trecho de ‘Justicar blood – O incremento da dor’;




Bana não seria o tolo de extinguir Martina. Só queria ter o gosto de saber-se responsável pelo frio na espinha de um Hunter.

A coragem dessa gente deveria ser quebrada, e Bana não tinha intenções de ser gentil, muito menos agradável. O que quer que esperava Martina naquele buraco sujo a que ele chamava de casa, era algo que a estava esperando há tempos...

e ansioso!

Bana se dirigiu ao final do beco carregando facilmente a frágil Martina em seus gigantescos ombros. Seu destino era certo, o Covil da Besta...

(continua)